quinta-feira, 19 de julho de 2012

AGRADECIMENTO


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A ANSIEDADE

Ansiedade é o nome que damos para a emoção que se segue à percepção de que estamos sob ameaça e que, portanto, devemos fugir ou nos esquivarmos do “perigo iminente”. Portanto, a ansiedade possui valor de adaptação para o ser humano. Nossas emoções podem sofrer alterações e se desregularem como qualquer outra função do organismo. Quando isso ocorre, a ansiedade, ao invés de propiciar adaptação, estabelece riscos sociais à pessoa, impedindo-a de perceber perigos reais que a ameaçam ou levando-a a ferir regras sociais. Ao ficarmos presos à ansiedade, vemo-nos prejudicados no desempenho de tarefas em que se requerem raciocínio lógico, concentração e decisões rápidas. Reações da ansiedade excessiva Como dissemos, a ansiedade é uma sensação de apreensão quanto a algum perigo futuro não bem-delineado e que tem, como função, a sobrevivência. Ela pode se manifestar de 4 maneiras: pela fuga, pela imobilidade, pela agressão (defesa agressiva) e pela submissão. 1. Fuga Normalmente associada à emoção conhecida como "medo", é a reação típica mais freqüente. Ela pode ser ativa, quando o indivíduo evita uma situação presente que lhe causa aversão. Pode também ser passiva, que é quando evitamos qualquer coisa que tenha sido associada à antigas punições. As fobias podem servir como exemplo nesses casos. 2. Imobilidade Se a fuga pela ação não é possível, então fugimos pela omissão. Nesse caso, aparece o desmaio (com bradicardia e queda de temperatura corporal, que são associadas à palavra "negação"). Quando o perigo é iminente e incontrolável, súbito e potencialmente letal, o organismo pode desenvolver tal tipo de fuga. Há registro de mortes por parada respiratória ou cardíaca ("morte de susto") e de outros casos em que o indivíduo desenvolve paralisias funcionais parciais ou gerais. 3. Defesa agressiva x agressão Ambas as situações são formas de fuga à ansiedade (ou ao estímulo) que o desencadeou. Na defesa agressiva, o indivíduo "blefa" com uma postura corporal agressiva contra atacantes potencialmente perigosos. É uma atitude de "risco", que os animais tomam apenas em situações extremas como, por exemplo: quando uma fêmea de coelho defende os filhotes contra uma raposa, ela apresenta uma postura de coluna vertebral arqueada, o que faz seu tamanho aparentar ser bem maior . Aparece também entre animais da mesma espécie, quando, por exemplo, uma mãe defende o filho contra o pai que o ameaça, colocando-se à sua frente e alargando seu tórax de modo a "esconder a cria" atrás de si. Nós, seres humanos, primatas superiores, herdamos o contato visual direto como uma forma de comunicar superioridade e gerar ansiedade social nos membros mais inseguros ou inexperientes. Já a agressão ocorre em última instância. É sabido que os animais ditos "inferiores" só agridem quando não têm outra forma de fugir do ataque a que se julgam ou estão submetidos. Um leão só atacará se doente ou com muita fome e, mesmo assim, dificilmente o fará sobre uma fêmea prenhe ou que esteja amamentando. As agressões no homem são mais freqüentes que nos demais animais. As "defesas agressivas" verbais e posturais logo se caracterizam em ataques verbais ou corporais, que levam à imobilização do oponente. 4. Sumissão Há várias situações em que vemos o ser humano usando de estratégias "diplomáticas" que "desarmam" o seu agressor. É preciso diferenciar dois tipos de submissão: a real e a estratégica. Na real, o indivíduo deixa de lutar e se crê realmente um perdedor. Desiste. Deprime-se. Na estratégica, o organismo avalia suas chances, analisa a situação, observa seu opressor e tenta descobrir maneiras de conhecê-lo melhor. Para isso ele precisa de tempo e ganha esse tempo tornando-se aparentemente submisso. Com a falsa submissão, o indivíduo anteriormente colocado em situação inferior ganha tempo, alivia sua ansiedade , "estuda" o contexto e tenta resolver a ocasião conflitante geradora de ansiedade. A ansiedade excessiva nos faz tensos, confusos, sem perspectivas. Ela pode variar grau de aversão: de leve, até o mais intenso. Há sinais que podem nos indicar se estamos estressados. Porém, se um indivíduo já provou sensações associadas a tais emoções, os sintomas da ansiedade podem se generalizar de tal forma que vêm a ser extremamente desagradáveis e criadores de falta de adaptação; isso pode explicar que as pessoas se auto-administrem doses de medicamentos para aliviar essas emoções que lhes fazem perder o controle da própria existência.” Nosso potencial ansioso sempre se manteve fisiologicamente presente e sempre carregando consigo o sentimento do medo, sua sombra inseparável. É muito difícil dizer se era diferente o estresse (esta revolução orgânica e psíquica) que acometia o homem das cavernas diante de um urso invasor de sua morada daquilo que sente hoje um cidadão comum diante do assaltante que invade seu lar. Provavelmente não. Faz parte da natureza humana certos sentimentos determinados pelo perigo, pela ameaça, pelo desconhecido e pela perspectiva de sofrimento. A Ansiedade passou a ser objeto de distúrbios quando o ser humano colocou-a não a serviço de sua sobrevivência, como fazia antes, mas a serviço de sua existência, com o amplo leque de circunstâncias quantitativas e qualitativas desta existência . Assim, o estresse passou a ser o representante emocional da Ansiedade, sua correspondência psíquica determinada. O fato de um evento ser percebido como estressante não depende apenas da natureza do mesmo, como acontece no mundo animal, mas do significado atribuído à este evento pela pessoa, de seus recursos, de suas defesas e de seus mecanismos de enfrentamento. Isso tudo diz respeito mais à personalidade que aos eventos do destino em si. No ser humano o conflito parece ser essencial ao desenvolvimento da Ansiedade. Em nosso cotidiano, sem termos plena consciência, experimentamos um sem-número de pequenos conflitos, interpessoais ou intrapsíquicos; as tensões entre ir e não ir, fazer e não fazer, querer e não poder, dever e não querer, poder e não dever, a assim por diante. Portanto, motivação fisiológica para o aparecimento da Ansiedade existe de sobra em cada um de nós. A Ansiedade pode se manifestar em três níveis: - neuroendócrino, - visceral - e de consciência. O nível neuroendócrino diz respeito aos efeitos da adrenalina, noradrenalina, glucagon, hormônio anti-diurético e cortizona. No plano visceral a Ansiedade corre por conta do Sistema Nervoso Autônomo (SNA), o qual reage se excitando (sistema simpáticoto) na reação de alarme ou relaxando (sistema vagal) nas fase de esgotamento. Na consciência a Ansiedade se manifesta por dois sentimentos desagradáveis: 1- através da consciência das sensações fisiológicas de sudorese, palpitação, inquietação, etc. e; 2- através da consciência de estar nervoso ou amedrontado. Os padrões individuais de Ansiedade variam amplamente. Alguns pacientes têm sintomas cardiovasculares, tais como palpitações, sudorese ou opressão no peito, outros manifestam sintomas gastrointestinais como náuseas, vômito, diarréia ou vazio no estômago, outros ainda apresentam mal-estar respiratório ou predomínio de tensão muscular exagerada, do tipo espasmo, torcicolo e lombalgia. Enfim, os sintomas físicos e viscerais variam de pessoa para pessoa. Psicologicamente a Ansiedade pode monopolizar as atividades psíquicas e comprometer, desde a atenção e memória, até a interpretação fiel da realidade. Assim sendo, considerando a nossa necessidade fisiológica de nos adaptarmos às diversas circunstâncias através da Ansiedade, falamos em Ansiedade Normal. Por outro lado, falamos também da Ansiedade Patológica como uma forma de resposta inadequada, em intensidade e duração, à solicitações de adaptação. Um determinado estímulo (interno ou externo) funcionando como uma convocação de alarme continuamente, por exemplo, pode favorecer o surgimento da Ansiedade Patológica. Se em outros tempos o ser humano manifestava a sua Ansiedade de maneira muito próxima à um medo especificamente dirigido a um objeto ou situação específicos e delimitados no tempo (animal feroz, tempestade, guerra, etc.), hoje a maioria dos estímulos desencadeadores desta emoção são inespecíficos (insucesso, insegurança social, competitividade profissional, frustração amorosa, política ou religiosa, violência urbana, constrangimento ético, etc.); o ser humano moderno coloca-se em posição de alarme diante de um inimigo abstratos e impalpável. Os pacientes ansiosos tendem a ter um tônus simpático aumentado, respondendo emocionalmente de forma excessiva aos estímulos ambientais e demorando mais a adaptar-se às alterações do Sistema Nervoso Autônomo. A Ansiedade tem uma ocorrência duas vezes maior no sexo feminino e se estima que até 5% da população geral tenha um distúrbio generalizado de Ansiedade. As teorias psicossociais sobre a gênese da Ansiedade são exaustivamente estudadas, não só pela medicina como também pela psicologia, pela sociologia, pela antropologia e pela filosofia.

O estresse

Estresse é uma resposta não-específica do nosso corpo a um estímulo qualquer. No entanto, existem estímulos bons e maus. Por exemplo namorar, assistir uma partida de futebol e ver o Brasil marcar mais um gol, ser promovido, são estímulos bons. Por outro lado levar uma bronca do chefe, brigar com a esposa ou com o colega, sofrer um acidente de carro são estímulos maus. Todos estes estímulos provocam uma reação de estresse. Quando levamos um susto, quando temos que falar em público, qual a reação do nosso corpo? O coração dispara, suamos frio, as mãos ficam trêmulas, os músculos tensos, a respiração ofegante.. Por que isso ocorre? O cérebro manda uma mensagem através do sistema nervoso para a glândula supra-renal que por sua vez libera adrenalina e hormônios corticóides na corrente sangüínea. São essas substâncias que promovem todas esta alterações no corpo deixando-nos em estado de alerta prontos para uma emergência: ou para fugir de um perigo ou para enfrentar um desafio. Se não tivéssemos um mecanismo destes, ficaríamos apáticos e indefesos frente a qualquer perigo ou ameaça. Pelo que se pode entender, este mecanismo não só é fantástico como também absolutamente indispensável à vida. Mas, o que acontece se somos ameaçados constantemente e ficamos continuamente em estado de alerta e tensão? Não conseguimos mais relaxar e voltar ao estado normal. Ficamos estressados. -- A produção de adrenalina e de corticóides, durante um certo tempo e em quantidades razoáveis é benéfica para o homem. Daí reafirmamos que o estresse não é doença e sim uma necessidade. O problema é que nossas condições de vida fazem com que as coisas extrapolem os limites da necessidade. Cada pessoa, entretanto, reage de forma diferente a possíveis fatores de estresse. Se saltar de pára-quedas é um passatempo e um divertimento para uns, para outros só a idéia já é assustadora. Não existem pois fatores absolutos. No entanto, aqui ficam alguns exemplos mais comuns: os problemas financeiros, profissionais, familiares, as doenças, a violência urbana, alterações de metabolismo, uso de alguns medicamentos, de álcool, de drogas, a correria do dia-a-dia, a insegurança, as dificuldades nos relacionamentos, etc. Estes fatores vão fazendo com que nosso corpo produza quantidades anormais de adrenalina. Então começam os sinais do estresse: • Diminuição do rendimento profissional ou escolar. • Insatisfação com tudo. • Indecisão, julgamentos precipitados. • Atrasos de tarefas. • Insônia, sono agitado, pesadelos. • Irritabilidade. • Dificuldade de concentração. • Reclamações mais freqüentes do que o habitual. • Ocupar cada vez mais tempo com trabalho e menos com lazer. • Diminuição de entusiasmo e falta de prazer pelas coisas. • Sensação de monotonia. Estes sinais são indicadores que as coisas não estão indo pelo bom caminho e que, mais cedo ou mais tarde, a “bomba” pode estourar. É quando surgem os sintomas: • Cansaço. • Ganho ou perda de peso. • Infecções constantes (em razão da baixa imunidade. • Aumento da pressão arterial e do colesterol. • Dores de cabeça, dores musculares, dores “de coluna”. • Bruxismo (ranger dentes durante o sono). • Restlesslegs (pernas intranqüilas, principalmente na cama, à noite). • Má digestão, gastrites, úlceras. • Prisão de ventre e diarréia, flatulência (gases). • Acne, pele envelhecida, rugas, olheiras. • Seborréia, queda de cabelos, enfraquecimento das unhas. • Diabetes. • Diminuição da libido, impotência sexual. • Doenças psicossomáticas. • Ataques de ansiedade. • Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). • Ataques de Pânico. • Depressão. É importante observar que não é necessário que uma sobrecarga de trabalho ou preocupações para deflagrar um estado de estresse. Na maioria das vezes, o que existe é um acúmulo de pequenos fatores, que somados acabam produzindo um grande estrago em nosso organismo. Inclusive, se você não sabe, também as sobrecargas "boas" podem causar estresse. No decorrer de nossa vida vamos aprendendo a conviver, controlar e administrar os problemas que nos sobrecarregam e causam ansiedade. E cada pessoa é capaz de administrar certo número deles, porém, além de um certo limite o organismo estressa. Imagine que você esteja passando por problemas financeiros, profissionais e familiares ao mesmo tempo. Provavelmente você conseguiria administrar bem um ou dois desses problemas, mas talvez não os três ao mesmo tempo. Isso não quer dizer, entretanto, que você precisa se livrar de todos os seus problemas para ter uma melhor qualidade de vida; isto é praticamente impossível. Mas alguma coisa você pode fazer. Na maioria dos casos a solução é óbvia, muito gostosa mas difícil de se fazer: mudar hábitos. • Deitar mais cedo, dormir mais, fumar e beber menos. • Ter uma alimentação mais saudável. • Conversar mais com amigos, dançar. • Praticar esportes, ir ao cinema. • Viajar, tirar férias, curtir a família. Um bom condicionamento físico é sempre importante, ainda mais para quem está sujeito a ter somatizações. Além disso, ginástica libera neurotransmissores como as endorfinas, que são nossos antidepressivos naturais e aumentam nosso bem estar. Talvez, é claro, você não consiga dar uma guinada dessa da noite para o dia, porém, qualquer mudança de hábitos nocivos por hábitos saudáveis pode ajudar e muito. Lembre-se: até Deus descansou no sétimo dia!

O que é o MEDO?

Medo é um sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário. Isso mesmo, podemos sentir medo tanto diante de fatos reais, como op que sentimos diante de um cão bravo, como medo de “coisas imaginadas” tais como medo de um “ataque alienígena”, medo de alma penada, medo de duendes, gnomos etc. É um sentimento natural e necessário ao homem. O problema é quando ele começa a causar sofrimento e a prejudicar a vida e a carreira da pessoa. O coração dispara e a respiração se torna ofegante. Ondas de calor percorrem todo o corpo, as mãos tremem e a transpiração é tão intensa que as pessoas logo percebem sua agitação. Você tem tudo na ponta da língua para a reunião, mas, na hora H, mal consegue balbuciar uma ou duas palavras. E aquela sua grande idéia, que você não teve coragem de apresentar ao longo do encontro, é finalmente sugerida por um colega e saudada por todos como a grande solução do problema. A reunião termina e você permanece ali, frustrado e sentindo-se um banana. Uma única pergunta o atormenta: "Por que eu não falei? Por quê?" A resposta não é nenhum mistério. Não falou porque teve medo. Medo das coisas que você imaginou que poderiam acontecer: Medo de que achassem a idéia descabida. Medo de que o considerassem incompetente. Medo de dar vexame. São muitas as histórias de profissionais talentosos que estragaram a carreira por causa do medo, assim como são inúmeros os exemplos de pessoas não tão brilhantes que, por saberem administrar bem seus medos, alcançaram posições de destaque na sociedade. É esta a questão: o problema não é o medo, o problema é não saber administrar o medo. Porque não há nada de errado em sentir medo. Trata-se, aliás, de um sentimento fundamental na vida do se humano. É o medo de sermos atropelados, por exemplo, que nos faz olhar para os dois lados da rua antes de atravessá-la. Da mesma forma, é o medo de não cumprir o prazo dado pelo chefe que nos obriga a concentrar esforços e muitas vezes trabalhar até tarde para dar conta do recado. Até o medo de errar é normal e natural. O problema é quando ele se torna exagerado e vem associado a outros fatores como insegurança, baixa auto-estima e depressão. É nesse estágio que o medo deixa de ser um sentimento primário (como o amor e a raiva), para tornar-se algo mais complexo que necessita de cuidados. A fisiologia do medo Toda e qualquer emoção tem uma representação no cérebro, que é mediada por neurotransmissores, entre eles a noradrenalina, a serotonina e a dopamina. A fisiologia do medo se inicia nas amígdalas (estruturas que nada têm a ver com as da garganta), que têm o formato de uma noz e ficam próximas à região das têmporas. Elas identificam uma situação ou objeto do qual se deve tomar cuidado e enviam ao hipotálamo o sinal para a produção dos neurotransmissores. A partir daí, começam as reações no organismo que nos deixam em estado de alerta para agir, enfrentando ou fugindo da situação. As amígdalas estão presentes na maioria dos animais. São elas, por exemplo, que fazem com que um cervo reconheça o perigo e fuja de seu predador. O que diferencia o homem dos outros animais é que ele é o único ser capaz de ter medo do medo. Isso acontece porque o homem é o único animal que consegue “imaginar”. E a imaginação, como dizia Einstein, é mais forte que o conhecimento. -- A maior parte dos medos relacionados ao dia-a-dia no trabalho faz parte de um dos grupos mais comuns de fobias, chamadas de sociais, que nada mais são do que o medo de outras pessoas. O fóbico social tem dificuldade de se relacionar, não consegue olhar nos olhos do seu interlocutor, paquerar, conversar naturalmente com seus superiores, falar em público, apresentar idéias ou sugestões em reuniões de trabalho, compartilhar tarefas. A característica mais marcante desse tipo de fobia é o medo que a pessoa tem do julgamento dos outros. “O que vão pensar de mim?” O fóbico social muitas vezes é um perfeccionista. Como é impossível agradar a 100% das pessoas, ele prefere se omitir. Dessa forma, não se expõe em reuniões, não faz apresentações em público, não contesta a idéia dos outros. Isso vai prejudicando o desempenho no trabalho e pode comprometer seriamente sua carreira. Você já parou para se perguntar por que os adolescentes têm uma facilidade muito maior para dominar novas tecnologias do que os adultos? Simples: ao contrário dos adultos, eles não têm medo de errar. Se fracassam na primeira vez, tentam novamente, sem maiores dramas. E com isso aprendem e se desenvolvem com rapidez espantosa. Enquanto isso, os mais velhos ficam travados pela autocrítica, como se tivessem a obrigação de acertar sempre. Não é a toa que muitas vezes o indivíduo recusa trabalhos e desafios mesmo tendo capacidade de encará-los. Passamos a nos vigiar em excesso e a vida vai ficando limitada. De onde vêm as fobias É comum as pessoas acreditarem que os traumas têm grande influência no desenvolvimento de fobias, mas isso não costuma ser verdade. Segundo os especialistas, somente em 20% dos casos é possível encontrar algum trauma que justifique o surgimento da fobia. Mas há quem defenda a tese de que esse trauma já é a primeira manifestação fóbica da pessoa. A predisposição genética, por sua vez, é um fator importante, embora não seja assim tão relevante no caso das fobias sociais. Nas fobias específicas, como medo de sangue, agulhas ou animais, há identificação de histórico familiar em cerca de 70% dos casos, o que pode também referir um caso de “transferência”, ou seja, a criança percebe o pavor dos pais e o incorpora no subconsciente. Já nas fobias sociais, são poucos os casos de traumas anteriores. Os fatores que estão mais diretamente associados ao desenvolvimento desse tipo de fobia são basicamente três: 1 - ambientais (como doenças na infância ou isolamento da criança), 2 - educacionais (pais que educam os filhos com excessiva preocupação sobre o que os outros vão pensar do comportamento deles) 3 - e modelação (quando os pais têm algum tipo de fobia social e a criança aprende a se comportar de maneira igual). Os prejuízos do medo não se limitam apenas ao profissional. As empresas também perdem muito. O fóbico social geralmente cuida exaustivamente de cada detalhe de seu trabalho. Revisa tudo várias vezes e sempre pesa os prós e os contras. Com tanto esmero, as chances de que tudo saia exatamente como ele planejou são grandes. A possibilidade de erro é mínima. Só que quem sofre desse tipo de fobia não tem coragem de dar o chamado pontapé inicial. E aí, idéias que poderiam ser a tão esperada solução para a organização (ou para sua própria vida) ficam eternamente guardadas na gaveta. Alguns especialistas admitem que a melhor forma de superar o medo é enfrentá-lo, por pior que isso possa parecer. Outros, entretanto, sugerem que em vez do enfrentamento, o ideal é corrigir os condicionamentos que levam a pessoa a reagir com grande medo diante de certos estímulos. Por exemplo: a pessoa que tem medo de falar em público, tem associadas no seu subconsciente as imagens de “exposição em público” com as imagens de “fracasso”, “vaias” etc. Assim, toda vez que se imagina falando em público, experimenta (por conta da sua imaginação) sensações bastante desagradáveis. O que ela evita, portanto, são as sensações desagradáveis, não o público que vai ouvi-lo. Este é o seu problema. Pra você evitar ou minimizar seus medos precisa, antes de tudo, mudar suas reações. E isso você pode fazer condicionando sua mente a reagir da forma como gostaria que fosse. |

Sentimento de CULPA - Segundo Freud

Como Surge o Sentimento Segundo alguns estudiosos, o sentimento de culpa acontece quando a pessoa tem uma consciência de alguma situação conflituosa inconsciente ou quando há alguma transgressão de valores que o indivíduo considera como certos. Os especialistas no tema, após analisarem essa questão do ponto de vista religioso, histórico e psicanalítico,chegaram a conclusão de que há um fator que tem a capacidade de aumentar a pressão sofrida, dificultando a liberação do sentimento de culpa, ou seja, o sentido e o peso que a sociedade dá aos acontecimentos, demandando códigos de condutas bastante rígidos, e um alto nível de exigência, seja nas ações pessoais, sociais ou no ambiente profissional, gerando grandes frustações para a pessoa, pois ela não consegue alcançar o que os outros esperam dela, fazendo com que se sinta culpada. Mulheres Sentem Mais Culpa De acordo com pesquisas realizadas sobre o tema, os estudiosos chegaram a conclusão de que o sentimento de culpa acomete mais as mulheres do que os homens. Isso acontece devido às cobranças que elas enfrentam, como por exemplo, não terem tempo para cuidar dos filhos, comerem demais quando estão de dieta, ou faltarem a algum compromisso importante, são situações que podem fazer com que a maioria das mulheres se sintam culpadas . Alguns psicólogos ressaltam que a cultura religiosa presente em nossa sociedade, que prega que o sofrimento é uma virtude, faz com que todos sintam-se pecadores e culpados. A construção da culpa vem desde os primórdios das religiões, que em termos morais continuam inconscientemente na mente das pessoas. Pesquisas recentes realizadas na Espanha feitas através de questionários em duzentos e cinquenta pessoas do sexo masculino e feminino, revelaram que as mulheres na faixa etária de quarenta a cinquenta anos, apresentam um sentimento de culpa maior do que os homens. Os altos índices desse sentimento seriam causados pela educação que sempre exigiam um comportamento feminino considerado correto, segundo os padrões vigentes, além de regras rígidas na infância. Quando se trata dos relacionamentos e desejos femininos, a repressão sexual sofrida pode desenvolver um sentimento de culpa pelo fato de que durante muitos anos, a mulher considerada exemplo de virtuosidade era aquela que não sentia prazer no ato sexual. Atenuando a Culpa Alguns psicólogos explicam que os indivíduos, em geral, se sentem culpados quando acham que fizeram alguma coisa errada, algo que não vai agradar à alguém que consideram muito. No caso das mulheres, a culpa que elas sentem, quando são mães, por exemplo, é considerada a mais comum, principalmente pelo fato de que precisam retornar ao trabalho depois da licença maternidade, e pelo medo de acontecer algo a seus filhos. Esses sentimentos fazem parte da imagem criada de que a mãe tem de estar com os filhos a todo momento em todos os lugares. Algumas atitudes sugeridas por especialistas podem ajudar a aliviar as pessoas, entre elas: Aprender a diferenciar o sentimento real de culpa da neurose, originada do inconsciente; Não deixar-se manipular pelos outros; e o mais importante: Compreender o que esse sentimento significa, e se necessário pedir ajuda a amigos, familiares ou terapeutas, esses últimos terão mais condições de ajudá-los a se libertarem dessa sensação que causa tanto sofrimento.

Sentimento de RAIVA

Todas as vezes que experienciamos uma forma de desapontamento ou frustração é porque estamos resistindo a aceitar a realidade de que tudo muda, o tempo todo. Aceitar mudanças requer de nós disponibilidade para o novo: temos que abandonar nossas velhas identidades e nos abrir para o desconhecido. Na maioria das vezes, resistimos às mudanças porque elas nos demandam esforço, consciência e sabedoria para olhar de frente o que preferiríamos não ver. Quando nos sentimos incapazes de lidar com o novo, surge em nós a raiva: vontade de atacar para nos defendermos daquela situação indesejada. A raiva é um sentimento sustentado pela incapacidade de gerenciar uma situação. A raiva nos desequilibra. Apesar de expressar-se mediante a força da agressividade, ela nos enfraquece. A raiva surge quando nos sentimos fracos e frustrados ao termos de reconhecer nossos limites internos e externos. Para superar a raiva, é preciso saber atravessá-la. O segredo está em observar o desconforto que ela produz em nós, sem nos deixarmos contaminar pela negatividade da autocrítica. Como um cientista que é capaz de analisar uma substância venenosa sem se deixar contaminar por ela. Não precisamos ser vítimas de nossa raiva. Da próxima vez que você estiver preso à raiva, evoque em si mesmo uma atitude mental capaz de testemunhar o que estiver ocorrendo. Você verá que é possível distanciar-se da raiva enquanto a estiver sentindo. A atitude mental de observação é imparcial: não julga a raiva como certa ou errada. Sua intenção é recuperar a clareza mental. Para lidar positivamente com a raiva, temos de desenvolver a capacidade de manter os olhos abertos diante da dor. Ter compaixão por nós mesmos é despertar a curiosidade em saber como aquele sentimento de raiva surgiu em nossa mente pela primeira vez. Muitas vezes, sentir raiva nos faz chorar. Se o choro for de aceitação, ele nos ajudará a derreter o ressentimento e o orgulho ferido. Mas se for de indignação estaremos retroalimentando a própria raiva. A indignação é como uma cola que nos deixa ainda mais presos ao sofrimento. Podemos reconhecer que a raiva não nos traz benefícios e nos desinteressarmos por ela. No entanto, só quando aceitamos a raiva é que ela se desprende de nós. Há algo que a raiva quer nos ensinar. Podemos escutá-la, pois ela nos revela as forças que necessitamos desenvolver para realizar nossas mudanças. Na próxima vez que você estiver preso à raiva, pergunte-se: “Que força interna eu preciso gerar agora?” Você já pensou em recuperar a gentileza consigo mesmo durante um ataque de raiva? Podemos ter sido vítimas de uma injustiça, mas não precisamos ser vítimas de nós mesmos! A determinação em sucumbir da raiva nos ajuda a recuperar nossa vitalidade. O mestre budista Chögyam Trungpa dizia que o objetivo da vida consiste em simplesmente ir em frente e fazer da vida um modo de despertar, mais do que de adormecer. Ele enfatizava que falhar é uma experiência inevitável, pois sempre encontraremos dificuldades. Mas se praticarmos com sinceridade e seguirmos o caminho com o nosso coração, as dificuldades não representarão um obstáculo. Serão, simplesmente, um aspecto da vida, uma forma particular de energia.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Harmonia interior "Quando conhecemos o método de restabelecer a harmonia interior. Quando reconhecemos a necessidade de limpar a consciência, os pensamentos e os sentimentos, conseguimos dançar a dança da alma. A dança espiritual é o jogo das virtudes com os pensamentos. Dos motivos divinos com sentimentos puros. Da consciência elevada com julgamentos puros, precisos e perfeitos. A harmonia da alma não é simplesmente um lugar de paz, uma praia tranquila. A harmonia da alma é uma resolução completa do eu. É o acordo, pela eternidade, entre todos os pensamentos e sentimentos. É a mistura da mente e do intelecto na tela de um caráter limpo, sutil e vibrante."

Harmonia interior "Quando conhecemos o método de restabelecer a harmonia interior. Quando reconhecemos a necessidade de limpar a consciência, os pensamentos e os sentimentos, conseguimos dançar a dança da alma. A dança espiritual é o jogo das virtudes com os pensamentos. Dos motivos divinos com sentimentos puros. Da consciência elevada com julgamentos puros, precisos e perfeitos. A harmonia da alma não é simplesmente um lugar de paz, uma praia tranquila. A harmonia da alma é uma resolução completa do eu. É o acordo, pela eternidade, entre todos os pensamentos e sentimentos. É a mistura da mente e do intelecto na tela de um caráter limpo, sutil e vibrante."
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Uma história de Sabedoria

Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela. Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido. Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço .. O cachorro velho pensa: -'Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador ... Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: -Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ? Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueirar na direção das árvores. -Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega! Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum.. . E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa : -Aí tem coisa! O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: -'Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!' Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa: -E agora, o que é que eu posso fazer ? Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas doloridas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz : -'Cadê o filho da puta daquele macaco? Tô morrendo de fome! Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca! Imediatamente o leopardo se esquiva, sai para longe do cachorro e devora o macaco. Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga. Sabedoria só vem com idade e experiência

terça-feira, 3 de julho de 2012

Medite e Relaxe

Então tire alguns minutinhos do seu dia e pare um pouco para relaxar e meditar. Se possível coloque uma música New-age , Reiki etc; depois acenda um incenso ou aromatizador; deixe o ambiente em penumbra , ou simplesmente feche os olhos respire e concentre-se em imagens criativas da sua mente inconsciente do seu mais profundo ser aí segue uma dica mas vc pode criar outras: TÉCNICA DAS BOLHAS ENERGÉTICAS * Imagine ao seu redor um monte de bolhas coloridas, como bolhas de sabão. * Visualize atentamente o brilho destas bolhas. * Coloque agora dentro de cada bolha um sorriso de criança. * Sinta ao seu redor toda a alegria que estes sorrisos estão emanando. * Visualize agora que estas bolhas ao tocarem o chão, transformam-se em um líquido energético, brilhante e colorido. * Estas bolhas também lhe tocam, desfazendo-se e molhando seu corpo com este líquido brilhante e colorido. * Procure sentir estas bolhas tocando seu rosto, seu cabelo e todo seu corpo. * Aos poucos, você vai ficando todo colorido e brilhante. * Sinta que você, de algum modo, absorve todos os sorrisos contidos nas bolhinhas e sente esta atmosfera de contentamento envolvê-lo completamente. * Fique por um momento usufruindo desta sensação de paz, alegria e muita luz! * A seguir, visualize uma enorme bolha muito brilhante envolver seu corpo todo. * Sinta que você está dentro dela, absorvendo sua energia! * E agora, visualize que esta bolha explode, irradiando luz por todos os lados. * Procure imaginar uma explosão energética, bem grande que emana um brilho colorido muito intenso e bonito, um verdadeiro espetáculo de cores!… * Por fim, com o coração radiante, deseje que toda esta luz seja compartilhada com todo o Universo, numa verdadeira comunhão cósmica de paz, amor e alegria!… Ao término abra os olhos convicto da sensação de dono de si mesmo e possuidor de uma vida bem melhor dos seguntos atrás. viva o momento presente e seja FELIZ! Paz e Luz!